Quando se olha pr’uma mulher de verdade
Não importa como se olhe pra ela
Ela sempre buscará um sentido
Porque é capaz de assumir o que vale a pena
E como é bom quando nos fazemos entender
A comunicação encontrando um significado de ser
O simbólico coexiste com a realidade.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
(Im)perfeição
Algumas pessoas cobram perfeição sem ao menos ter vivido um dia inteiro de sentimento pleno do mundo.
Fazer x Saber
Existem pessoas que fazem e não sabem por quê. Já as que sabem, fazem as que fazem não saber.
Velocidade x Tempo
Por mais rápida que a luz seja, a distância a obriga a viajar por anos e anos até encontrar nossos olhos. Imagine então que quando olhas para um céu estrelado, enxergas o passado.
O egoísta
O egoísta termina por encontrar um lugar em que todas as coisas que conquistou se fundem formando uma grande bola presa ao calcanhar, que não possui outra função além de impedi-lo de prosseguir.
Bola pra Frente
Se o sentimento precisa ser revisto
Não o interprete como um “insisto”
Se na terra que se molhou
O que devia não vingou
É porque a lágrima que ali juntou
De sal o doce impregnou
Tire do ar a conformidade
Faça do vento a liberdade
Corra se for preciso
Encontre da vida o motivo.
Não o interprete como um “insisto”
Se na terra que se molhou
O que devia não vingou
É porque a lágrima que ali juntou
De sal o doce impregnou
Tire do ar a conformidade
Faça do vento a liberdade
Corra se for preciso
Encontre da vida o motivo.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Concreto Virtual
Ganhar, enxergar o longe perto
Perder, não ver pra onde, incerto
Onde não há reduto
O vento é absoluto.
O som desperta a quem lhe dá ouvidos
O rio chega, pois é assíduo.
Perder, não ver pra onde, incerto
Onde não há reduto
O vento é absoluto.
O som desperta a quem lhe dá ouvidos
O rio chega, pois é assíduo.
Despedida
Uma vez sonhei que visitava minha vó num lugar alto bonito, eu estava só de passagem. Ela me recebeu na frente da casa e me deu vários saquinhos plásticos com nós isolando a pouca quantia que havia dentro. Eu não sabia o que realmente havia em cada saquinho, mas sabia que eram todos dados com dedicação e importantes para minha viagem. Demo-nos um abraço longo forte que fez sentir-me muito bem. Acordei chorando, vi que aquilo era uma despedida, era ela dizendo que precisava ir e era para eu seguir o meu caminho, pois já tinha feito tudo que podia por mim. Cada saquinho representava as coisas simples que ela pôde me ensinar ao longo de sua vida, quando esteve ao meu lado.
Por que não me apaixono?
Ando por bares
Todos os lugares
Onde muitos perdidos
Um tanto entretidos
Esquecem os problemas
Libertam-se das algemas
Eu canto o desafio
De fazer sumir o vazio
Que sinto por dentro
Esse é meu intento
Todos os lugares
Onde muitos perdidos
Um tanto entretidos
Esquecem os problemas
Libertam-se das algemas
Eu canto o desafio
De fazer sumir o vazio
Que sinto por dentro
Esse é meu intento
Olhos Vermelhos
Uma vez, há tempo, me tiraram por estar com os olhos vermelhos, disseram para eu abri-los. Respondi que eles não estavam fechados e sim olhando pra dentro.
Eu sou...
O vento que levanta o vestido da moça leviana
O marcante perfume nunca antes experimentado
O sorriso despretensioso e inacabado
A timidez que transparece a entrega
A sinistra sensação de Déjà vu
O sentir-se único e em transformação
A descoberta da afinidade
O acaso encontro descontrolado
O início, nunca o fim
O marcante perfume nunca antes experimentado
O sorriso despretensioso e inacabado
A timidez que transparece a entrega
A sinistra sensação de Déjà vu
O sentir-se único e em transformação
A descoberta da afinidade
O acaso encontro descontrolado
O início, nunca o fim
segunda-feira, 16 de junho de 2008
A falta que preenche
Sinto falta do que não sei explicar
Me preencho de algo que me faz querer mais
Será que encontrei o que queria encontrar?
Só que você me faz viver mais
Me preencho de algo que me faz querer mais
Será que encontrei o que queria encontrar?
Só que você me faz viver mais
A insignificância de ser...
É muito fácil de acontecer
Normalmente ao anoitecer
Atrás de máscaras
Más caras dissimulam
Mostram-se fortes
Convictas e auto-suficientes
Enquanto são frágeis
Convencidas e insignificantes
Ria dessa insignificância
A insignificância de ser insignificante a alguém insignificante...
Normalmente ao anoitecer
Atrás de máscaras
Más caras dissimulam
Mostram-se fortes
Convictas e auto-suficientes
Enquanto são frágeis
Convencidas e insignificantes
Ria dessa insignificância
A insignificância de ser insignificante a alguém insignificante...
segunda-feira, 24 de março de 2008
Sim, mas não
Pensei e não falei
Ouvi, mas me esqueci
Senti, mas não chorei
Deitei e não dormi
Entendi, mas não agi
Voltei e não te vi
Abri e não fechei
Sonhei e não vivi
O futuro do pretérito
Pretende, mas não realiza
Do passado se segue ao futuro
Em frente o presente figuro
Cada vez, vazia e vã
Traz-me de volta ao divã
Ouvi, mas me esqueci
Senti, mas não chorei
Deitei e não dormi
Entendi, mas não agi
Voltei e não te vi
Abri e não fechei
Sonhei e não vivi
O futuro do pretérito
Pretende, mas não realiza
Do passado se segue ao futuro
Em frente o presente figuro
Cada vez, vazia e vã
Traz-me de volta ao divã
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