Incrível, né? ...mas definitivamente a gente não escolhe de quem vai gostar. Me peguei lembrando da segunda vez que fui no apto dela. Do beijo de saudade que nos demos quando nos reencontramos. Memorável. É tão estranho, mal conhecer uma pessoa e já sentir a sua falta. E tão raro...
Lembrei também de como velei seu sono, nas poucas vezes que dormimos juntos. Talvez entorpecido por uma sensação transbordante, que não deixava o sono chegar. Inexplicável. Teria sido apenas uma simples admiração? Acho que não. Se mostrava nas tantas vezes que eu me lembrava dela. Sabe, quando é mais de uma vez por dia? Pois é...
É verdade que me afastei. Mas foi para ver o quanto ela estava envolvida comigo. Pelo que vi, pouco ou quase nada... Afinal, foi eu quem tentou um novo contato, algumas semanas mais tarde. Sem sucesso.
Mesmo assim hoje, novamente esqueço meu orgulho. Não há porque botar tal raso sentimento na frente de algo significativo e edificante. Afinal, se escrevo lembrando dela, depois de apenas três encontros em meados de abril, é porque algo de bom, vez em quando, insiste em voltar à tona. Não é por nada que ainda me questiono, não sabendo exata e realmente no que somos tão diferentes a ponto de não valer a pena. Diferenças por ela logo constatadas, não a mim reveladas. Mas e será mesmo?!? Não pode ter sido só a distância... Fiquei sem saber...
Invariavelmente, não posso convencer ninguém a gostar de mim. Apenas não entendi porque nos afastamos, nem mesmo mais nos falamos. Não fiquei suficientemente convencido pra olvidá-la. Vai ver, foi isso. Também, não pode ter sido bom somente pra mim... Será que meu erro foi ver muito onde não havia nada? Foi o que pareceu... E assim, sem saber padeci.
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